Stop !

Pare. Eu já estou seguindo a minha vida. Você me pediu que eu fosse embora, e eu fui. Estou indo em frente sem você. Por favor, pare com essas buscas inesperadas. Não me mande mensagens, não me ligue, não me pergunte se eu estou acordada ou se eu estou bêbada. Não me pergunte. A minha vida não deve mais estar ligada à sua. Eu estou bem, estou feliz... Consegui superar a falta que você me fazia. Agora só me deixe. Desde que você me disse que não daria mais eu conheci outras pessoas, estive com outras pessoas, beijei outras pessoas... Eu só estou seguindo em frente. Você me fez prometer que seguiria em frente, e eu estou seguindo. Você me disse para deixar você em paz, e eu deixei. Agora por favor, me deixe também. Você não tem porque continuar me sequestrando emocionalmente. Estou certa de que a sua vida deve estar uma maravilha, e aí, quando você sai um pouco do seu foco que é a " curtição " você acaba lembrando de algo entre nós. Você acaba lembrando do quando eu te amei, do quanto eu lutei por nós. Me desculpe. Eu só não posso mais permitir que você volte para a minha vida... Passei tempo demais lutando para te tirar de dentro de mim. Me desculpe. Você nunca terá aquilo tudo de volta... Nunca terá. Você me pediu para te esquecer, e foi só isso o que eu fiz. E agora, porque me procura tanto ? Porque tenta manter esse contato todo ? Pare. Eu só não quero mais você por perto, porque agora eu estou seguindo em frente e eu estou sendo feliz sem você.

I can't keep up with your turning tables. :)

Let it be.

Foram-se os tempos em que eu aceitava correr atrás das pessoas, que eu me permitia insistir em coisas que visivelmente não teriam resultado algum. Não é que eu tenha me tornado egoísta (ainda), é só que depois de um tempo a gente aprende que todos, sem excessão alguma, irão nos decepcionar, aprende que a sola do sapato da vida deve ser gasta, mas pelos motivos certos e pessoas certas e a gente aprende principalmente, que ninguem é foda o suficiente para nos fazer deixar de amar a nós mesmos. Amor próprio é o que há. Ultima tendência em New York. Digo isso com toda a certeza. E talvez, o egoísmo seja mesmo o fim de todos nós. Talvez eu realmente me torne egoísta lá na frente. Simplesmente porque temos uma grande chance de acabar desacreditados de tudo e de todos. Hora ou outra a gente acaba se cansando dessa busca incessante por algo realmente novo. Eu quero mesmo algo novo que me faça sentir aquele friozinho, que faça os meus olhos brilharem novamente. Quero algo novo que me traga aquela sensação de paz, a sensação de que algo bom está por perto. Não quero nada mais do mesmo, do comum, do igual. Quero o diferente, o inovador, surpreendente. Quero o desvendável, o dificil, o que me faça querer realmente. Algo novo, algo diferente. Quero algo que nunca vi por aqui. Só quero isso. Eu quero, e quero muito. E sinceramente, eu não quero nada pela metade. Quero o todo e só para mim. Mas sinceramente, não buscarei mais. É como eu já disse, estou cansada de buscas incessantes regadas à uma grande falta de amor proprio. Não digo que me sentarei e esperarei algo cair do céu, porque como as coisas tem andado, nem água tem caído do céu ultimamente. Mudarei as rotas, os lugares, as roupas. Deixarei de lado as energias pesadas, afinal, semelhante atrái semelhante. O plano é: Deixar de lado o que me é negativo e LET IT BE !

Confissão.

Que esta minha paz e este meu amado silêncio
Não iludam a ninguém
Não é a paz de uma cidade bombardeada e deserta
Nem tampouco a paz compulsória dos cemitérios
Acho-me relativamente feliz
Porque nada de exterior me acontece...
Mas,
Em mim, na minha alma,
Pressinto que vou ter um terremoto!
( Mário Quintana )

El dolor.

Mas nós funcionamos assim mesmo... Estamos sempre nos adaptando às dores, para torná-las menos dolorosas. Estamos sempre vivendo de esperas, muitas vezes esperas por coisas que temos consciência de que nunca virão. E aí ? É assim mesmo que funciona. É assim mesmo que são os dias e noites passando diante de nós... E o que poderemos fazer ? Deixar estar. Não há absolutamente nada que o tempo não seja capaz de curar... Mas, o tempo é indeterminado. Um dia... Um mês... Dois anos... Duas décadas... O tempo só vai passando e as substituições vão sendo feitas. Procuramos algo aqui e ali que se encaixe no nosso tempo livre para que não precisemos mais pensar nisso ou naquilo. Funciona dessa forma... Até parece que os nossos sentimentos descem as escadas. Noite dessas os olhos não se fecharam... As lágrimas escorriam como dois rios com pouca largura. Na noite seguinte os olhos foram se fechar lá pelas três e meia, três e quarenta e cinco da manhã... Não haviam mais lágrimas. E assim as noites vão seguindo... Até que em uma bela Lua os olhos se fecham às dez e meia. Sem presença de lágrimas, desta vez. E aí você deixa as belas noites bem dormidas de lado e percebe que em uma manhã ensolarada você acordou bem, você está feliz. Sem motivos específicos. Felicidade não precisa de motivos específicos. Você acorda e aquilo está quieto dentro de você. Aquele sentimento enfim resolveu tirar férias, por tempo indeterminado... E talvez ele volte um dia, dez vezes pior... Ou talvez ele só permaneça aí, guardado... Ou até mesmo, algum dia, algo novo surge e toma o lugar de tal sentimento. É a lei natural dos encantos e desencantos... Das ilusões e das desilusões. É a lei natural de tudo que dói, de tudo que fere, de tudo que corta. Então... Se o fundo do poço quer te levar até ele... Pule de cabeça ! Mas se jogue mesmo... E você verá que o sofrimento passa quando você permite que ele seja sofrido. Talvez a dor seja carente demais... Precisa de atenção... E quando você dá a tal atenção... Ela se vai. Ou pelo menos, se esconde. Sem mais.