P: é mesmo. só o corte de cabelo?
L: não. Preciso de um laboratório, ferramentas e construirei um Frankenstein e ele terá a leveza dos passos de uma menina que vi hoje. Ela era leve, parecia flutuar... mas só vi os pés. Quando vi a cabeça percebi que se eu olhasse por um ouvido veria o horizonte
P: nossa. Que poesia é essa que invadiu teu dia? hum
L: Uma poesia passageira, daquelas que só servem mesmo para estar ali cruzando com você pelos corredores. Eu deveria escrever um texto.
P: escreve,eu adoro cliches,palavras dificeis nao me ganham ;)
L: Palavras dificeis me ganham sempre, mas só quando acordo meio " Puzzle " precisando de um desafio que me mostre que ainda há um cérebro aqui dentro e eu descobri que tenho os meus dias de vadia, que eu só quero ir numa pagina da internet e dizer: " Bom dia facebooketeiros "
E eu sinto uma saudade imensa de você. Queria agora um guaraná da amazônia daquele ali perto do hiper. Sem castanhas porque agora voce sabe que não gosto. E eu queria um urso sem braços que prometeram me dar há séculos. Estou com saudade do seu medo, do seu pânico sempre achando que iremos ser assaltadas. E eu queria que você me falasse: Mas é assim mesmo ! E aí estaria tudo bem, afinal, é assim mesmo. E aí você me abraçaria a distância. E estaria tudo bem novamente.
Sem mais.
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