" É somente nas misteriosas equações do amor que qualquer lógica ou razão pode ser encontrada. "
( Uma mente brilhante. )
Nosce te ipsum.
" Se você não pode enxergar a própria sombra, precisa procurá-la. A sombra se esconde na vergonha, nos becos escuros, nas passagens secretas e nos sótãos fantasmagóricos de sua consciência. Ter um lado sombrio não é possuir uma falha, mas ser completo. Há uma dura verdade a confrontar. Estamos todos vivendo com os destroços de ideias fracassadas que um dia pareceram soluções perfeitas. Cada solução combina com o quadro daquilo que constitui o lado sombrio. "
( O Efeito Sombra. )
( O Efeito Sombra. )
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Não.
Cada não que eu recebo hoje eu transformo em um tijolo e junto a varios outros tijolos que usarei para construir a pessoa que serei amanhã. São nãos que machucam, que vem para cima de mim como um soco no estômago... mas sabe, particularmente eu sou grata por cada não que recebi até hoje e por cada não que receberei até o fim da minha vida, pois eu sei que os nãos que me fazem ter medo de seguir em frente são os mesmos nãos que vem e me dizem bem baixinho ao pé do ouvido '' Siga em frente e lute ''. E sabe, estou certa de que cada patada que o mundo me dá é como se uma parede se esguesse dentro de mim, construindo alguem mais forte e mais segura para ir adiante. E que atire a primeira pedra na vidraça do meu quarto... Quem nunca se sentiu um fracasso e pensou em desistir, mas ai percebeu que sempre existe mais de uma saída para qualquer coisa na vida. O lance é sacudir a poeira e tentar novamente. :)
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
...
" Porque, pra viver de verdade, a gente tem que quebrar a cara. Tem que tentar e não conseguir. Achar que vai dar e ver que não deu. Querer muito e não alcançar. Ter e perder. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e dizer uma coisa terrível, mas que tem que ser dita. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e ouvir uma coisa terrível, que tem que ser ouvida. A vida é incontornável. A gente perde, leva porrada, é passado pra trás, cai. Dói, ai, dói demais. Mas passa. Está vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto agulha? Você ainda vai olhá-la no fundo dos olhos e rir da cara dela. Juro que estou falando a verdade. Eu não minto. Vai passar. "
Apenas Por que há.
Existe um vazio
Entre a tinta e o papel
Entre o dito e o silêncio
Entre a passividade e o ato
Entre o feito e o esquecido
Entre o amar e o depender
Entre a filosofia e a prática
Entre a crença e a realidade
Entre tudo que sinto
E o nada que encontro.
( Beatriz Camelo. )
Entre a tinta e o papel
Entre o dito e o silêncio
Entre a passividade e o ato
Entre o feito e o esquecido
Entre o amar e o depender
Entre a filosofia e a prática
Entre a crença e a realidade
Entre tudo que sinto
E o nada que encontro.
( Beatriz Camelo. )
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Jogos.
Funciona assim mesmo esse jogo de azar. Uma hora ou outra todo mundo roda... É como uma roleta de um cassino falido em Las vegas. Há quem aposte todas as fichas e quem se recusa a apostar... Quem não aposta, já deve saber que está perto de rodar. Mas e daí ? Se eu rodar ? Nunca fui do tipo que aposta os sentimentos em uma coisa confusa como isso parece ser. Pode parecer que não, mas eu já conheço todas as jogadas... E eu sei bem que depois que a confusão passar, eu serei a primeira a rodar. Cada um tem o seu tempo, é isso o que dizem por aí... e talvez o tempo aqui tenha passado antes mesmo de chegar. Eu, continuo preferindo a roleta russa mesmo... Sabe ? Pois é. Pelo menos nela... você compete de frente e tem uma unica certeza: Ou um, ou o outro irão rodar e quem rodar, não terá tempo para lamentações. Depende apenas da má sorte de cada um... rs. :)
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Monólogo.
Ei. Olhe lá fora. Olhe lá e veja quanta vida ainda há para se viver. Agora olhe aqui dentro e veja quanto tempo de vida lá fora você tem perdido. Você perde uma imensidão de cores e sensações por ter medo de abrir a porta e sair. Mas... Ei. Você acha que a vida lá fora irá parar e esperar você ter coragem para vivê-la ? Não, ela não vai. E esse medo ? De onde ele veio ? Ah, ele veio da coragem que você tivera. Você já teve coragem de sair pela porta, você saiu pela porta... Você viu o mundo lá fora e foi decepcionado pela maioria das pessoas que estavam lá. Tudo bem, eu entendo. As pessoas são assim mesmo... Seja lá fora ou aqui dentro. Não importa onde, nem quando... Para elas é sempre tempo para machucar alguem. Você sabe... mesmo sem querer elas acabam machucando. Você tambem é assim. Quantos lá fora você não deve ter machucado quando esteve por lá ?! Você deve ter machucado alguem, mesmo que você não saiba. É natural. Mas e agora ? Você vai passar o tempo que te resta trancado aqui dentro olhando para essa parede branca envelhecida ? Venha cá. Olhe pela janela. Você vê flores, nuvens, prédios. Você sente essa vida lá fora ? Porque você não consegue sentir ? Me fale. Ah, então você não consegue sentir aquilo tudo lá fora porque você já sentiu demais o que havia por lá ?! O que você sentiu quando esteve por lá ? Ah, você sentiu muitas coisas que não conseguiu explicar. Sei como é isso... Esqueceu que eu sempre estou onde você sempre está ? Eu sou a parte de você que ainda vê vida lá fora. Tudo bem, eu não consigo entender você. Mas eu sei que mais cedo ou mais tarde não verei essa tal vida lá fora tambem.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
O garoto que as cores não via.
Havia um garoto. Tambem havia uma garota. O garoto era diferente de todos os outros. Ele vivia em uma caixa e tinha vários fios de náilon pelo corpo. Haviam fios nos braços, nas mãos, nas pernas, nos pés, na cabeça, na boca. Ele era de madeira. A garota o conheceu em um lugar bem longe de onde se possa imaginar. Lá era bonito. Era cheio de cores, mas o garoto não via as cores. Quando ela conheceu o garoto, ela quis saber porque ele era cheio de fios e ele nunca soube responder. Em uma certa tarde ela o encontrou, lá, naquele palco. E então ela cortou todos os seus fios. Agora o garoto estava caído ao chão com todos os fios cortados. Ele não falava. Ele não sorria. Ele parecia não estar vivo. Aí então ela descobriu que uma marionete ele era. Depois daquele dia, vida nunca mais ele tivera. O garoto de madeira que não via as cores agora mesmo não via nada. Ele estava jogado em um baú nos fundos de um teatro. A garota nunca conseguiu se perdoar por tirar a vida de um boneco sem vida que ela conheceu lá onde ela nem sabia onde era.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
CFA.
“Algumas coisas não servem mais. Você sabe. Chega. Porque guardar roupa velha dentro da gaveta é como ocupar o coração com alguém que não lhe serve. Perca de espaço, tempo, paciência e sentimento. Tem tanta gente interessante por aí querendo entrar. Deixa. Deixa entrar: na vida, no coração, na cabeça.”
- Caio Fernando Abreu.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Perto do quinto.
Ah, eu gosto daquela praça. A '' praça do quinto '' como é chamada por quem mora por aqui... Eu até moro por aqui, mas para mim ela não é apenas a praça do quinto. Ela é a praça dos cheiros, dos sons e das cores. É onde eu encontro o conjunto perfeito de manifestações necessárias para ficar bem... Para me sentir livre. Lá a luz do Sol quase não entra. As sombras e suas milhares de cores dominam. O verde, o amarelo, o marrom, o azul e tantas outras. É lá que o SHHH das folhas é música, é lá que os pingos de chuva são poesia, é lá que tudo o que há em mim toma forma, corre, brinca, canta e dança. A praça do quinto... Onde já foi palco para os meus romances, onde já foi palco para as minhas comédias e onde hoje é o palco do meu silêncio. Lá o fim foi visto de perto... o fim foi apontado. O lugar que para muitos é apenas mais um e para mim é simplismente onde a minha verdade aparece. É onde eu sempre consigo me encontrar.
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